quarta-feira, 3 de abril de 2013

Uma releitura da leitura contemporânea



          Tomamos como pressuposto, nesta oficina, a concepção de que a leitura deve ser um ambiente de interação e integração. Uma interação que ocorre entre o autor, o leitor e o tema proposto.
          Comumente, ouvimos falar sobre a importância da leitura na vida de homens e mulheres. Freqüentemente, fala-se da necessidade de cultivar o hábito de leitura entre adolescentes, jovens e sobre o papel da escola na formação de leitores capazes. Concordamos e, também, assumimos tal discurso, mas precisamos enfatizar discussões como: O que é ler? Para que ler? Como ler? Há uma gama de respostas a estas perguntas, todavia nos inquietamos com o desprazer que alguns sugerem existir no processo de leitura.
          A leitura de um texto exige muito mais que o simples conhecimento ou respostas que definam o que é ler, para que ler e como ler. O leitor é levado a invadir uma série de estratégias, tanto de ordem linguística como de ordem cognitivo - discursiva. Tais estratégias como fim, levantar hipóteses, validar ou não estas hipóteses, tentar preencher as lacunas que o texto apresenta, ou seja, ler é participar ativamente na construção de sentido existente o texto. O leitor precisa ser convencido de que ele é um “estrategista”, interagindo na, com e pela linguagem.

[...]

(Parte de um trabalho apresentado no primeiro semestre de 2010 turma de Letras da Faculdade Anhanguera - Francisco Heraldo / João Batista / Liliana Almeida / Neuzi Toledo)

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