Tomamos como pressuposto, nesta
oficina, a concepção de que a leitura deve ser um ambiente de interação e
integração. Uma interação que ocorre entre o autor, o leitor e o tema proposto.
Comumente, ouvimos falar sobre a
importância da leitura na vida de homens e mulheres. Freqüentemente, fala-se da
necessidade de cultivar o hábito de leitura entre adolescentes, jovens e sobre
o papel da escola na formação de leitores capazes. Concordamos e, também,
assumimos tal discurso, mas precisamos enfatizar discussões como: O que é ler? Para que ler? Como ler? Há uma gama de respostas a estas perguntas,
todavia nos inquietamos com o desprazer que alguns sugerem existir no processo
de leitura.
A leitura de um texto exige muito
mais que o simples conhecimento ou respostas que definam o que é ler, para que
ler e como ler. O leitor é levado a invadir uma série de estratégias, tanto de
ordem linguística como de ordem cognitivo - discursiva. Tais estratégias como
fim, levantar hipóteses, validar ou não estas hipóteses, tentar preencher as
lacunas que o texto apresenta, ou seja, ler é participar ativamente na
construção de sentido existente o texto. O leitor precisa ser convencido de que
ele é um “estrategista”, interagindo na, com e pela linguagem.
[...]
(Parte de um trabalho apresentado no primeiro semestre de 2010 turma de Letras da Faculdade Anhanguera - Francisco Heraldo / João Batista / Liliana Almeida / Neuzi Toledo)
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