quarta-feira, 3 de abril de 2013

Uma releitura da leitura contemporânea



          Tomamos como pressuposto, nesta oficina, a concepção de que a leitura deve ser um ambiente de interação e integração. Uma interação que ocorre entre o autor, o leitor e o tema proposto.
          Comumente, ouvimos falar sobre a importância da leitura na vida de homens e mulheres. Freqüentemente, fala-se da necessidade de cultivar o hábito de leitura entre adolescentes, jovens e sobre o papel da escola na formação de leitores capazes. Concordamos e, também, assumimos tal discurso, mas precisamos enfatizar discussões como: O que é ler? Para que ler? Como ler? Há uma gama de respostas a estas perguntas, todavia nos inquietamos com o desprazer que alguns sugerem existir no processo de leitura.
          A leitura de um texto exige muito mais que o simples conhecimento ou respostas que definam o que é ler, para que ler e como ler. O leitor é levado a invadir uma série de estratégias, tanto de ordem linguística como de ordem cognitivo - discursiva. Tais estratégias como fim, levantar hipóteses, validar ou não estas hipóteses, tentar preencher as lacunas que o texto apresenta, ou seja, ler é participar ativamente na construção de sentido existente o texto. O leitor precisa ser convencido de que ele é um “estrategista”, interagindo na, com e pela linguagem.

[...]

(Parte de um trabalho apresentado no primeiro semestre de 2010 turma de Letras da Faculdade Anhanguera - Francisco Heraldo / João Batista / Liliana Almeida / Neuzi Toledo)

Minha Sorte



“Só fechamos os olhos e confiamos se soubermos acreditar na mão que nos segura.”
(Trecho de Cartas entre amigos – Pe. Fábio de Melo e Gabriel Chalita)


Setembro de 2012, quando estava distraída e crente que a vida seguia normalmente, fui acometida, se súbito, por uma doença que me levou a ficar hospitalizada e a parar minha vida por uns meses.

Deparar-se com a fragilidade da vida, olhar-se no espelho e sentir que tudo estar mais limitado do que o entendimento sempre sugeriu, deitar sem a certeza que o amanhã existirá (embora o amanhã não seja certo, acreditamos que é e o projetamos), nos faz sentir sem poder nenhum; nossa vontade fica condicionada à misericórdia e amor de Deus. Ficamos como crianças indefesas almejando os braços do Pai. (claro que esta é minha experiência, não uma verdade universal).

Passado cinco meses, sob constante cuidado, abraçada à insegurança e incerteza, tentando manter a saúde da mente, uma vez que a do corpo parecia escapar-se às mãos, eis o regozijo:
Assim como repentinamente adoeci, alcancei, de repente, a graça esperada: estou totalmente recuperada! O meu sangue corre puro nas veias. Estou curada!

Agradeço a Deus por a recuperação de minha saúde.
Agradeço a todos que dedicaram alguns minutos de seus tempos e oraram por mim.

(Liliana Almeida, 26 de Fevereiro de 2013)