quarta-feira, 3 de abril de 2013

Minha Sorte



“Só fechamos os olhos e confiamos se soubermos acreditar na mão que nos segura.”
(Trecho de Cartas entre amigos – Pe. Fábio de Melo e Gabriel Chalita)


Setembro de 2012, quando estava distraída e crente que a vida seguia normalmente, fui acometida, se súbito, por uma doença que me levou a ficar hospitalizada e a parar minha vida por uns meses.

Deparar-se com a fragilidade da vida, olhar-se no espelho e sentir que tudo estar mais limitado do que o entendimento sempre sugeriu, deitar sem a certeza que o amanhã existirá (embora o amanhã não seja certo, acreditamos que é e o projetamos), nos faz sentir sem poder nenhum; nossa vontade fica condicionada à misericórdia e amor de Deus. Ficamos como crianças indefesas almejando os braços do Pai. (claro que esta é minha experiência, não uma verdade universal).

Passado cinco meses, sob constante cuidado, abraçada à insegurança e incerteza, tentando manter a saúde da mente, uma vez que a do corpo parecia escapar-se às mãos, eis o regozijo:
Assim como repentinamente adoeci, alcancei, de repente, a graça esperada: estou totalmente recuperada! O meu sangue corre puro nas veias. Estou curada!

Agradeço a Deus por a recuperação de minha saúde.
Agradeço a todos que dedicaram alguns minutos de seus tempos e oraram por mim.

(Liliana Almeida, 26 de Fevereiro de 2013)



Nenhum comentário:

Postar um comentário