Preso a um mundo, vagabundo;
Vagando por dias sem fim
À procura de um novo rancho
Ninho, repouso, morada, enfim.
Não conhece a crença, Deus?
Universo sem explicação, sem chão;
Estrelas, planetas, cometas, cosmovisão.
Pegadas presas em um mundo de cão.
É só miragem e assombração
Num eterno deserto de enganação
Rosto suado, cansado, perde a visão;
Morre o que bate no peito, coração!
(Liliana Almeida)
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