Texto escrito em outubro de 2011, mas combina ainda com os dias atuais...
Tenho por certo que minha ignorância a cerca de Cristo é
superior ao conhecimento que tenho Dele. No entanto, existem algumas vertentes
expostas e manifestadas por alguns cristãos que brotam em mim a dúvida,
incerteza e confusão.
Se Cristo é amor, onde
está o perdão?
Se Cristo é mansidão, onde
está a paciência?
Se Cristo é misericórdia,
onde está a piedade?
Se Cristo é comunhão, por que
a partilha?
Se Cristo é paz, por que a
desunião.
Se Cristo é Luz, por que
tanta escuridão?
Sendo
Cristo o único Caminho que nos conduz ao Pai, alguns cristãos estão transviando
esta passagem!
MAS...Quem
sou eu?
“Maria
Madalena” sem arrependimento? (Lc. 7: 37)
O “Pedro”
que nega a Jesus e não muda? (Mt.26:75)
O “Tiago”
que quer posição? (Mt.20:21)
O “filho
pródigo” que nunca retorna ao lar? (Lc. 15: 12)
Não,
não... Possivelmente o “Judas” que trai e se enforca motivado por remorso! (Mt.
27: 5) Portanto, morri e palavras de defunto não existem.
Não sou exegeta e não gozo do domínio na prática da arte
da hermenêutica, mas na ignorância (de inicio) adotei, atrevidamente, a
maiêutica.
Não pesquisei (salvo as referências bíblicas) e não
pensei muito sobre o que acabo de escrever. Apenas, por um segundo, refleti um
pouco sobre o que é Cristo e entendi que é exatamente o que não Somos.
(Liliana Almeida)
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